O resto de vinho deixado na taça
A noite anterior em sua gentileza
Seu sorriso elegante e áspero
Mulher aranha a secar seu beijo
Branca é a nuvem de incertezas
Com todas as cores que me cegam
Um dia eu peço a conta e deixo
Uma coroa de flores amarelas
(Preciso morrer pra saber se estou vivo)
Que amor é esse, sem viço - sem exclamação
Em que a dor do conforto
Corrói-se de inveja da solidão?